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ERMIDA DE SANTO ANDRÉ

A Ermida de Santo André é alvo de grande controvérsia, pois é referenciada por diversos historiadores do século XVIII e XIX como o primeiro templo da ilha. O que é certo é que a vila de Santa Cruz, tal como a conhecemos atualmente, começou à volta da ermida de Santo André, daí a sua extrema importância na história da ilha.

 

Em 1510, Santa Cruz era ainda a única freguesia na ilha, sendo que se terá dividido em duas freguesias (Santa Cruz e Praia de S. Mateus) no primeiro quartel do século XVI. No centro da vila de Santa Cruz existem vestígios de antigos celeiros escavados no solo para armazenamento dos cereais. Existia ainda um poço de água potável, utilizado em anos de grande seca. Foi edificada ainda no centro, a Câmara Municipal, também utilizada como cadeia.

O primeiro templo a ser edificado na ilha terá sido a Igreja de São Mateus, como foi descrito anteriormente. A ermida de Santo André terá sido erigida pouco tempo depois, pelos primeiros povoadores do lado Norte da ilha. Foi então mais tarde convertida a igreja após ter sido ampliada e elevada a paróquia de Santa Cruz pelo Infante D. Henrique. A referência, no seu testamento, à sua igreja, em 1460, é entendida por alguns autores como alusão a esta ermida.

Em 28 de Julho de 1833, foi permitida a profanação da ermida de Santo André pelo Duque de Bragança, sendo efetivamente profanada apenas a 14 de Junho de 1841. Hoje encontra-se totalmente desaparecida, pois foi autorizada a sua demolição total no dia 22 de Fevereiro de 1844. Situava-se no centro de Santa Cruz, no atual largo Conde de Simas.

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