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De origens mais singelas, encontra-se um amplo conjunto de impérios espalhados pela ilha, com devoção ao Espírito Santo. Como a população não compreendia os fenómenos naturais, recorriam ao Espírito Santo para acalmar os seus temores, cumprindo promessas.

Esta festa decorre desde o Domingo da Pascoela até ao Domingo da Trindade.

São símbolos do Espírito Santo a coroa real encimada por uma pomba, a bandeja, o ceptro, o estandarte e as varas.

Os impérios são normalmente construídos em planta retangular com um só piso. São construções em alvenaria de pedra rebocada e pintada de branco.

Os foliões são três indivíduos responsáveis por anunciar, dirigir e orientar todas as cerimónias inerentes às festividades do Espírito Santo da localidade.  Distinguem-se pela utilização de um lenço de seda caído dos ombros. O mestre transporta o tambor e guia o grupo, improvisando cantigas, através de diversas quadras invocando santos, e saudando ainda os donos da casa que pagam promessas.

Nos tempos de hoje, os foliões estão praticamente responsáveis por acompanhar as coroações e mudanças de coroa, e a dirigir a função em casa do imperador.

Antes da refeição, são novamente entoados cânticos e no fim desta, saúdam os presentes e as cozinheiras. A refeição normalmente consiste nas sopas do Espírito Santo, carne e arroz doce, acompanhada de vinho de cheiro.

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